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Catálogo exclusivo
A Colômbia destaca-se como o segundo país mais biodiverso do mundo, logo após o Brasil, e lidera inequivocamente a classificação global em termos de número de espécies de aves, com cerca de 1.954 espécies oficialmente registadas. Embora as estimativas e inventários possam ajustar-se ao longo do tempo, consoante as fontes e critérios utilizados, eventos de referência como o Global Big Day, o maior encontro de observação de aves a nível mundial, têm consistentemente reafirmado a posição cimeira da Colômbia por vários anos consecutivos, incluindo a sua mais recente edição em maio de 2024. Este primeiro lugar constitui um feito notável, especialmente considerando a dimensão do país. A Colômbia alberga aproximadamente 20% de todas as espécies de aves do planeta, um número superior ao total combinado da Europa e América do Norte.
UMA PONTE BIOLÓGICA: A Colômbia funciona como um corredor vital entre a América do Norte e a América do Sul, facilitando o trânsito de espécies de ambos os continentes. Este papel estratégico resulta numa combinação singular de aves migratórias e residentes.
A DIVERSIDADE DE ECOSSISTEMAS: Desde os cumes cobertos de neve dos Andes às densas florestas tropicais da Amazónia, passando pelas faixas costeiras do Caribe e do Pacífico, pelos vales interandinos, pelos páramos (ecossistemas de altitude) e pelas vastas savanas orientais, a Colômbia oferece uma gama assombrosa de habitats ecológicos específicos que acolhem uma enorme variedade de aves.
UMA PAISAGEM COMPLEXA: A orografia do país, marcada pelas três cordilheiras dos Andes que o atravessam, cria uma variação altitudinal notável em curtas distâncias. Esta complexidade gera microclimas distintos e zonas de vida diferenciadas, favorecendo por sua vez o surgimento de novas espécies e um elevado grau de endemismo.
ALTO ENDEMISMO: Muitas das aves colombianas são exclusivas deste território, não sendo encontradas em mais nenhum outro lugar do globo. O país conta com aproximadamente 83 espécies endémicas, concentradas particularmente em regiões como a Sierra Nevada de Santa Marta e as áreas andinas.
O PARAÍSO DOS COLIBRIS: A Colômbia detém a maior diversidade mundial destes fascinantes pássaros, com mais de 160 espécies registadas. As suas cores vibrantes e a sua agilidade são um espetáculo inesquecível para quem os observa.
ABUNDÂNCIA DE ESPÉCIES CARISMÁTICAS: Do imponente condor dos Andes ao vibrante galo-da-serra-andino, passando por uma rica variedade de tucanos, papagaios e tangarás, a Colômbia presenteia-nos com uma avifauna verdadeiramente notável e cativante.
OBSERVAÇÃO DE AVES DE CLASSE MUNDIAL: A Colômbia organizou a sua oferta turística em quatro rotas de observação de aves claramente definidas em diferentes regiões do país: a Rota de Observação de Aves do Norte, a Rota de Observação de Aves dos Andes Centrais, a Rota de Observação de Aves dos Andes Orientais e a Rota de Observação de Aves dos Andes do Sudoeste. Cada itinerário dispõe de habitats singulares e, consequentemente, de comunidades de aves distintas. A possibilidade de praticar a observação de aves durante todo o ano consolida a Colômbia como um destino de eleição para este tipo de turismo, atraindo anualmente mais de 15.000 visitantes de todas as partes do mundo.
CONSERVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCAL: A Colômbia desenvolveu uma infraestrutura robusta para acolher os entusiastas de aves, incluindo uma ampla oferta de alojamento, empresas de turismo especializadas e guias independentes a operar em todo o território nacional. O reconhecimento da Colômbia como "País das Aves" tem sido um motor para o desenvolvimento de iniciativas de conservação destinadas a proteger os seus ecossistemas e recursos naturais. O ecoturismo focado na observação de aves gera igualmente benefícios económicos para as comunidades locais, promovendo não só a riqueza natural, mas também a sua rica gastronomia e cultura.
Para todos os amantes de aves e de elementos decorativos, o ARTESANY.com apresenta uma colorida coleção de anéis de guardanapo em madeira que retratam doze belíssimas aves encontradas na Colômbia. Cada peça é meticulosamente esculpida e pintada à mão por artesãos colombianos, que encontram nestas maravilhosas criaturas aladas a sua inspiração quotidiana. Descubra os seus favoritos abaixo:
O Momoto-da-amazónia (Momotidae) é uma ave que habita as terras baixas da bacia amazónica e os sopés mais baixos da cordilheira andina. Esta espécie tem uma dieta omnívora e o seu comprimento, na idade adulta, pode situar-se entre os 38 e os 43 cm.
O Gaio-verde (Corvidae) é uma ave cujo comprimento corporal adulto ronda os 27 cm. A sua alimentação inclui insetos, pequenos vertebrados, sementes e fruta. Foi observado a usar paus como ferramenta para extrair insetos da casca das árvores.
O Cardeal (Cardinalidae) é uma ave de porte médio, com um comprimento corporal adulto entre 21 e 23 cm. A sua dieta compõe-se maioritariamente (até 90%) de sementes, grãos e frutas, mas também consome caracóis e insetos. Os machos exibem um comportamento territorial, delimitando a sua área através do canto.
A Arara (Arinae) pertence à família dos papagaios e pode viver entre 50 a 60 anos em estado selvagem. As principais características que a distinguem de outros papagaios são as suas caudas longas, distintivas e escalonadas, bem como a área de pele nua que cobre o seu rosto. As penas das araras eram muito valorizadas pelas civilizações pré-colombianas devido às suas cores vibrantes.
O Pica-pau (Picidae) é uma das aves mais sonoras da floresta. A sua presença estende-se por todo o mundo, com exceção da Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia, Madagáscar e das regiões polares extremas. Os pica-paus utilizam o ato de tamborilar com o bico como uma forma de comunicação não vocal.
A Cacatua (Cacatuidae) é uma ave que pertence à família dos papagaios. É facilmente reconhecida pela sua crista proeminente e pelo bico curvo. A sua plumagem tende a ser menos colorida comparada à de outros papagaios, predominando os tons branco, cinzento ou preto, embora apresente frequentemente detalhes coloridos na crista, bochechas ou cauda.
O Guarda-rios (Alcedinidae) habita tipicamente zonas próximas a rios, ribeiros, lagos e outros cursos de água, onde encontra locais ideais para caçar peixe e outras presas aquáticas. Existe uma variedade considerável de espécies de guarda-rios, cada uma com a sua aparência singular, e os seus tamanhos podem variar entre os 13 cm e os 41 cm.
O Tucano (Ramphastidae) é uma ave encontrada em diversos tipos de floresta, desde o México, passando pela América Central e do Sul, até à Argentina. O seu tamanho corporal pode ir dos 18 cm aos 65 cm, e o seu bico, notavelmente colorido e grande, pode exceder metade do comprimento do seu corpo.
O Melro-de-cauda-grande (Icteridae) é uma ave por vezes confundida com melros ou corvos, apesar de pertencerem a famílias distintas. Não é um voador particularmente hábil e destaca-se pelos seus hábitos alimentares diversificados: consome larvas, insetos, crias e ovos de outras aves, frutas, girinos, peixes de pequeno porte, restos e lixo.
O Galo-da-serra-andino (Cotingidae) distribui-se pelas florestas nubladas dos Andes, abrangendo a Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. O seu comprimento corporal aproxima-se dos 32 cm. Os machos são polígamos e, após o acasalamento, não participam na nidificação.
O Tangará-multicolor (Thraupidae) é uma ave endémica das zonas montanhosas da Colômbia. A sua dieta baseia-se principalmente em frutas maduras e insetos. O seu comprimento corporal varia entre 12 cm e 14 cm.
O Quetzal (Trogonidae) é uma ave nativa da América do Sul, presente ao longo da cordilheira andina desde a Colômbia até ao Equador, Peru, Venezuela e Bolívia. As aves adultas medem aproximadamente 34 cm de comprimento e são consideradas frugívoras, embora os adultos que alimentam crias também capturem artrópodes e pequenos vertebrados.
QUANDO SE CELEBRA O DIA INTERNACIONAL DAS AVES?
O Dia Internacional das Aves tem diferentes datas de celebração, consoante a região do mundo e a organização que o promove. No entanto, o Dia Mundial das Aves Migratórias é celebrado especificamente duas vezes por ano: no segundo sábado de maio e no segundo sábado de outubro. Esta escolha de datas visa coincidir com os distintos períodos de migração nos hemisférios Norte e Sul.
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